São 01:38 e eu não consigo mais dormir. Mil e uma dúvidas rondam a minha cabeça e me deixam assim, kind of lost! (rs)Agora não sairá nada formal demais, bonito demais, nem tão certinho...será apenas importante para mim e isso basta. Liberto assim o que eu sinto (ou acho que sinto) e depois disso, quem sabe não fique melhor. Há algum tempo não sei o que é exatamente estar melhor... Parece que perdeu a magia, a beleza...
Sei que ninguém tem o direito de mandar em ninguém, muito menos manipular seus sentimentos, mas não entendo como algo tão pequeno tornou-se, em minutos, gigantesco! E agora, não é o mesmo. Nem que eu tente esquecer e finja que ficou tudo bem, sei que você me conhece e sabe que não é a mesma coisa.
Tudo bem, admito que sou exagerada demais, séria demais e até chaaaata(rs), mas essa sou eu. Cheia de manias e sonhos de menina que não podem ser contrariados por qualquer pessoa... Percebi com o tempo que a dor causada toda vez que isso acontece mexe tanto comigo, que eu perco o controle de tudo. Fico perdida!
Na tentativa de fazer tudo certo, pelo menos para mim ou por mim, a minha cobrança fica cada vez maior. Já me disseram, muitas vezes, que ao me distanciar dos problemas me torno cada vez mais fria. Queria poder encará-los, dizer sempre o que penso, o que sinto, chutar o balde... Não consigo! Talvez a frieza construída já não deixe que a aproximação seja natural, parece muito forçada. Movimentos friamente calculados da minha parte, palavras friamente calculadas da sua... E aí, na tentativa de chegar mais perto, saber o que o outro pensa... tudo isso só separa! Levo um choque! Sabe o que parece, aquela barreira invisível dos desenhos (rs) em que a personagem sempre é levada até a barreira, mas não entende como conseguirá sair de lá. Então...
Acho que o motivo do meu recolhimento é o medo do julgamento. Sinto que não é necessário dizer tudo o que penso, já que nem sempre surtirá algum efeito. Calo-me e luto diariamente com os meus sentidos. Só eu posso brigar por eles... Um dos meus defeitos é dar mais valor ao que o outro pensa do que ao que eu acredito. Por que me importo tanto com o que dizem, se muitas vezes minhas palavras parecem não ter voz? Por que não tenho força (coragem) para discutir isso tudo? Será que os sentimentos entraram para o Hall das coisas que não devem ser discutidas? Puzzles, puzzles, puzzles...


Eu só queria que você soubesse...



(caí no sono)

Na turbulência dos meus dias, surgia como o salvador das minhas preocupações. Fazia com que eu me sentisse mais forte e feliz. Mas, de repente, quando tudo na sua vida parece que entra nos eixos, e que a felicidade trazida pelas boas novas não mudará o que realmente você é, eis que tudo vira de cabeça para baixo.

Uma ventania capaz de desfazer laços, derrubar sentimentos e criar, principalmente, confusão, abala minhas estruturas e não me deixa de pé. Não sei por que eu me importo tanto com isso, quando na verdade deveria aprender a caminhar novamente e confiar no que eu acredito. Porém, às vezes, isso parece impossível. O estrago causado não me deixa voltar atrás. Tento pensar, mudar a estratégia, mas não dá! Não sou mais quem eu era. Não sei se me ajudou a crescer ou a regredir... Só entendo que não sou mais a mesma.

Se a força e intensidade do vento me fizeram perceber o que antes era improvável, tento alertar aos demais sobre o perigo causado. Porém, nem todos conseguem ouvir o que os meus olhos têm a dizer e se deixam levar pelo que há, aparentemente, de prazeroso em todo o movimento de folhas das árvores. Minhas palavras não te fazem nem pensar...

Então, sigo o silêncio que ecoa em minha alma e diz que o melhor a fazer é deixar a ventania ir para onde ela quiser, pois como qualquer outra, eu sei que ela vai passar e em breve, eu espero que tudo volte ao seu devido lugar.

Acordei e vi você chegar. Talvez, isso pudesse bastar, mas não agora. Ah... Não mesmo!
Agora eu quero mais. Mais de mim, mais de você em mim... Enfim, mais de nós. Vontade súbita de estar com e em você. Sentir-me no seu olhar, no seu jeito de sorrir e me reconhecer em cada gesto que você fizer. Ter sua atenção, pensamento...
Ando cheia de desejos e mesmo assim não o vejo! Todos eles me levam até você, mas cadê? Sinto que ainda não te reconheço. Procuro e não alcanço o meu mais belo anseio... Quem sabe nessa minha procura incessante eu não descubra quem você é?

Talvez, não seja tudo que imaginava, porém, será apenas você e eu acho que isso já bastava.
Se na busca pelo seu eu, fascina-me por vezes me encontrar, declaro aberta a temporada de descobertas.

Boa sorte aos participantes!